7.514,33 e os candidatos precisam ter nível superior em cada área. Natália soube da autorização das vagas no final de 2003 e que o edital do concurso deveria sair no ano seguinte. Formada em direito e em administração com habilitação em comércio exterior, Natália fez cursinho para estudar física, química, biologia e arquivologia juntamente com as disciplinas de português, direito e conhecimentos gerais. “Além do estudo, é primordial ficar ligado aos acontecimentos do mundo.
Os candidatos precisam se manter atualizados”, aconselha. Para se acostumar ao tipo da banca, que foi o Cespe/ UnB como no concurso deste ano, ela fazia exercícios de provas anteriores. Segundo a papiloscopista, essa prática é indispensável para conhecer o tipo de charada e como será a cobrança das leis. “Só portanto é possível saber se a banca pede a letra da lei ou a interpretação”. Outra dica é ficar atento aos informativos do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. “Acompanhar os julgamentos e os assuntos polêmicos também é essencial para permanecer atualizado com as decisões que conseguem desabar nas provas”, fala.
Natália acompanhava em fóruns da web inmensuráveis comentários sobre isto o problema do teste físico e resolveu não arriscar, fez matrícula numa academia e também se preparou por seis meses. “É muito comum acompanhar as pessoas focarem os estudos pra prova e esquecerem de treinar pra porção física.
Foi isto o que ocorreu em meu concurso, vários candidatos não fizeram as atividades. Não adianta ir em primeiro nas provas e não adquirir terminar o teste físico”. O teste é composto por prova de barra, natação, corrida e salto. Depois de terminar a primeira fase do concurso pela 64ª posição, Natália foi para Brasília fazer a academia de polícia por cinco meses.
“Tem que ter insistência e foco. Vi muitas reprovações pelo motivo de as pessoas acreditavam que estavam garantidas”, conta. Na academia, ela viu disciplinas para o cargo de papiloscopista como identificação de impressões digitais e promoção de perícias em lugares de crime e bem como matérias comuns para todos os cargos da Polícia Federal como tiro, abordagem e investigação.
Nascida em Minas Gerais, ela deixou a família para assumir o cargo em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. “Fiquei por volta de 4 anos lá até conseguir a transferência para São Paulo”, diz. Rodrigo Varela, de trinta e oito anos, era oficial do Exército, todavia decidiu tentar uma vaga na Polícia Federal.
- Objetos prejudiciais devem ser removidos ou guardados
- Cachorro engoliu as chaves do automóvel do funcionário
- Sua empresa tem uma história ? #oquevi
- Ter cautela
Ele foi aprovado no concurso de 2004 para o cargo de agente. “A defasagem salarial era muito amplo e eu queria ganhar mais só que exercendo as mesmas atividades”, conta. Como tinha que trabalhar ao longo do dia, ele se matriculou em um cursinho e quando não tinha aulas aproveitava para entender em residência. A preparação durou um ano.
Bacharel em correto, Varela aproveitou seus conhecimentos na área e se dedicou mais as disciplinas de português, informática e redação. “Muitas pessoas não passam pelo motivo de descobrem que já sabem essas matérias. Aí que eles se enganam e erram perguntas bobas. Esses pontos realizam toda a diferença no final”, declara. Para as pessoas que não faz cursinho, ele indica uma atenção especial para a redação.